terça-feira, 19 de julho de 2011

Angústia duvidosa

" Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio; porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.."*
                                                                                                                                 
Não sei bem se era isso mesmo que eu queria. Tenho tantas dúvidas. Eu quero demais, me perco demais, espero demais. Eu penso demais, eu crio demais.
Isso me coloca em um nível doloroso, vou assim criando ambientes, formando consciência, calculando esperança de um futuro. Ambição de um então. Ferozmente isso me aparece, constantemente eu recebo gritos internos, calores me rompem e me deixam em uma loucura interminável e incontrolável.
Isso tudo vai se tornando procura, desejo, movimento desesperado, anseio de boa nova que remove a loucura de viver na sugestão da solidão por eleição.
É uma verdadeira confusão que se cria na minha cabeça e eu tenho medo de confundir tantas outras cabeças, ah! isso não.
Ao mesmo tempo vou andando nesta linha duvidosa, traiçoeira, incerta; ao mesmo tempo gostosa, inspiradora, "louca tempestade" que não posso largar ou afastar-me dela. eu sou muito pequeno. Bem pequenino, não me sinto pronto para tal percurso. 
E eu assim vou me tornando cada vez mais duvidoso no que quero, no que espero.
Eu tenho dúvidas meu Deus, eu tenho dúvidas...


N. Ednaldo Oliveira, SDB.
Barbacena/MG, 26 de maio de 2011.
* Oswaldo Montenegro)



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