terça-feira, 6 de setembro de 2011

Que eu não tenha medo de dizer quem sou



Que eu não tenha medo de mim mesmo.
Que eu não exite em conhecer e descobrir o que há lá dentro.
Que eu não espere outros para ingressar neste caminho, que eu seja humilde o bastante para aceitar o lá encontrar.

Que eu não tenha medo de dizer quem sou.
Que eu não exija nada de ninguém.
Que ninguém exija nada de mim, além do que posso dar, além do que sou.
Que eu não seja o que os outros querem.

Que eu não resmungue o que perdi pelo que os outros ganharam.
Que não tenha medo de seguir, de ir, de usar.
Que eu não tenha medo de dizer o que penso e contradizer o mundo.
Que eu não tenha medo do escuro da vida.

Que eu não espere companhia, que eu não resmungue atenção quando minha opção me leva a solidão.
Que eu me configure somente ao meu Mestre e não tome espelho sobre tirania ou ideologia humilhante que me segue.

Que eu não me perca no caminho.
Que eu tenha força e não esqueça para onde estou indo.
Que eu retorne ao meu lugar primitivo, onde está a minha essência, no último espaço do meu ser.


“Que a morte não me encontre um dia, solitário, sem ter feito o que eu queria...”

N. Ednaldo Oliveira, SDB.
Barbacena/MG, 25 de agosto de 2011.


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