Ednaldo de Oliveira Santos
1.1. A CONSEQUÊNCIA DE QUERER PERMANECER SENDO
SOMBRA DE UMA SOMBRA
Existem
diferentes e variadas versões sobre a história de Narciso, todos vindos do
legado deixado pela mitologia grega. Em todas as versões, ou na maioria delas,
o núcleo é sempre o mesmo: Narciso é o filho do deus-rio, Cêfiso e uma ninfa. É
pragmático observar que o que está presente em todas as versões deste conto diz
respeito ás palavras proferidas pelo vidente Tirésias sobre o destino da
criança: “O menino conheceria a velhice se não visse a si mesmo”[1]. Não é este um dos quere
do homem contemporâneo? Todo homem deseja ardentemente a eternidade, a
perduração do seu nome no tempo, nas coisas e nos outros. Com este querer
absoluto o homem se coloca diante de todas as possíveis consequências. O que
realmente importa é ser eterno, é ser lembrado.
O
risco de viver segundo uma imagem revelou em Narciso a sede pela de si mesmo:
“O
crime de Narciso é preferir, no final, sua imagem a si mesmo. A impossibilidade
em que se encontra de unir-se a ela só pode produzir nele o desespero. Narciso
ama um objeto que ele não pode possuir. Porém, assim que começou a se debruçar
para vê-lo, era a morte que ele desejava. Unir-se à própria imagem e
confundir-se com ela significa morrer. Era também seu duplo que buscava nas
águas moventes a filha do Reno.”[2]
Em
Narciso reside o perigo e a realidade. O perigo do homem se apaixonar por sua
própria imagem, por aquilo que ele parece ser, aparenta aos outros, quer
mostrar aos outros. É a capacidade do homem de se apaixonar por ele mesmo e ai
se perder loucamente, ao ponto de não querer voltar mais. Permanecer consigo
mesmo, bastar-se a si mesmo. Lavelle resalta: “No espelho das águas viu sua
figura e por ela se apaixonou perdidamente. Junto a essas águas sombrias
Narciso não cessa de perseguir sua amada figura.”[3]
Quando
o homem se lança no culto à própria imagem ele transforma tudo o que está a sua
volta em elementos que fundamentam o amor a si mesmo. Isso se transforma em
paixão cega, a ponto de pensar não mais precisar de ninguém além de si mesmo. Aqui
reside o grande perigo da modernidade, o perigo de pensar ser possível viver
sozinho, de fundamentar a vida e as ações na solidez da consciência
individual. A modernidade conhece bem as
consequências de uma vida fundamentada naquilo que é só barulho, que é só
representação. O mito de Narciso apresenta o filho de um deus que cai nessa
armadilha de perder-se no ego e na representação. Esses dois elementos foram
colocados acima do filho de um deus.
Louis
Lavelle cavou fundo este espaço do ser, no reino do vazio, do oco:
“Ora,
a consciência que Narciso quer ter de si mesmo lhe tira a vontade de viver,
isto é, de agir. Pois, para agir, ele deve parar de se ver e pensar em si; deve
deixar de converter em uma fonte na qual se olha uma imagem cujas águas
destinam a purificá-lo, a alimentá-lo e a fortalecê-lo. Em outras palavras:
contemplar-se narcisicamente é um processo compulsivo, um guante interior que
agarra e sufoca o eu, paralisando o movimento de ir além de si e transcender o
circulo vicioso da autofruição.”[4]
É
preciso agir. Narciso não consegue viver nem agir, pois a consciência que ele
quer ter de si mesmo lhe tira todo o impulso para a vida. Um processo
compulsivo que sufoca e paralisa o movimento de ir além, de querer mais, de
transcendência. Não há como ir além fundamentando tudo em uma imagem. Preferir
a imagem significa não querer aprofundar ou enraizar a vida. É querer
sobreviver constantemente naquilo que pareço ser, naquilo que os outros dizem
que sou. Este é o crime de Narciso: negar-se a ser objeto de desejo de alguém
que não fosse ele mesmo. Mais ainda: sua beleza foi guardada para si mesmo.
Lavelle
relata de modo incisivo:
“Narciso
se espanta de ser um objeto para si mesmo e se satisfaz de ver-se como um
estranho o veria, mas dando-se o prazer de abolir esse estranho nele. ser
conhecido, ser amado por ele mesmo, nada lhe acrescenta ao seu puro poder de
conhecer e de amar; é só na aparência que esse poder age.”[5]
É
a solidão de viver constantemente naquilo que se acredita ser importante,
louvável, favorável a uma boa imagem. Aqui se trata de um acordo geral, onde os
homens como que inconscientes, arquitetam aquilo que é importante mostrar para
se ter uma vida “aceitável” em sociedade.
“Pois
os homens vivem de um comum acordo num mundo de aparência e de fingimento: é
nele que resoam suas palavras, embora a verdade inteira esta diante deles e
nela seu olhar mergulhe. A consciência dessa discordância pode mesmo lhes
proporcionar um gozo cruel.”[6]
A sensação de estarmos diante de uma grande
sociedade de fingidores pode não a ser a melhor possível. Até que ponto eu
também faço parte deste pacto da imagem? O homem contemporâneo por vezes é
pressionado a escolhas decisivas de sua vida diante deste panorama da mentira e
do fingimento. O clima de insegurança favorece a transformação do desejo de uma
vida autêntica, no esforço de mostrar o que não são. É próprio da consciência
humana tomar posse de si mesmo. Lavelle entende que a tomada de posse da
consciência é tão importante quanto uma criação, quanto a criação de si mesmo,
pois é nessa tomada de posse que se realiza o ser possível, como afirma: “Não posso ser outro diferente do que sou.”[7]
Esta é uma tarefa difícil para o homem que fez opção de pensar a cerca de uma
identidade fundamentada na liberdade de si. O preço que se paga pela
sinceridade é muito alto. Qual o preço da sinceridade na sociedade atual?
Em
Lavelle a sinceridade, antes de ser uma mostra daquilo que é constituinte na
pessoa, é um processo, uma busca constante pelo eu consciente. No que se refere
a esta busca, se trata de uma longa viagem ao fundo de nós mesmos. Uma
misteriosa “cassada” ao redor daquilo que possivelmente pensávamos ser, até
aquilo que descobriremos que realmente éramos e não sabíamos. Lavelle descreve:
“O
próprio da sinceridade é obrigar-me a ser eu mesmo, isto é, tornar-me eu mesmo
o que sou. Ela é uma busca da minha própria essência, que começa a se adulterar
quando tomo do exterior os motivos que me fazem agir. Pois essa essência nunca
é um objeto que contemplo, mas uma obra que realizo, o emprego de certos
poderes que estão em mim e que murcham se deixo de exercê-los.”[8]
As
consequências de uma vida fundamentada na imagem de si é viver segundo a sombra
de uma sombra, segundo aquilo que a imagem que me dão faz daquilo que queria
ser e não consigo. A sinceridade é, pois, uma entrada e saída em si mesmo, uma
descoberta daquilo que sou e daquilo que quero ser. Por essa razão é que
Lavelle trata da sinceridade como busca, caminho, e não como expressão daquilo
que sou ou queira ser.
1.2. O PERIGO DE PERMANECER NA SOMBRA DE SI MESMO
Prosseguindo
na mesma linha do pensamento lavelliano da tentativa do homem em se esconder
diante de algo ou alguém, é preciso lançar agora o pensamento sob a capacidade
humana de viver, além da aparência imposta ou escolhida, segundo uma máscara. É
possível chegar a um estágio tal em que não mais se perceba o uso da máscara? Em
contrapartida, o que motiva o homem a pensar a cerca de sua identidade, daquilo
que o constitui como pessoa, diferente das outras?
Bauman
em sua obra intitulada Identidade (2005),
defende que o desejo da identidade nasce do anseio pela segurança, estabilidade.
Ressalta: “Em nossa época liquido-moderna, em que o individuo livremente
flutuante, desimpedido, é o herói popular, ‘estar fixo’ – ser ‘identificado’ de
modo inflexível e sem alternativa – é algo cada vez mais malvisto.”[9] Estamos diante de um
grande paradoxo. Aqueles que não se encaixam entre os que perambulam perdidos à
procura de alguém que lhes dite o que fazer, são encaixados na lista dos
retrógrados, atrasados e etc.
Fixemos
nossa atenção no perigo contemporâneo de fundamentar as ações segundo o uso das
máscaras. Não nos ateremos ao significado desta, pois a própria historia já
cuidou de fazê-lo, mas nos debruçaremos nas consequências que esta escolha traz
para a pessoa que a efetiva, assim como para todas as outras que estão ao seu
redor. No esforço de adaptar-se a realidade o indivíduo corre o risco de esquecer-se
de si e empregar as energias na tentativa desenfreada de manter inabalável a
imagem criada. Sobre isso relata Gérard Artaud, psicoterapeuta reconhecido por sua
especialização sobre o crescimento do adulto:
“Coloco
tanta energia na construção desta minha personagem que acabo sendo enganado por
essa farsa que estou representando e convencendo-me de que sou aquilo que quero
parecer. Minha personagem recrudesceu numa mascara enganadora. Meu status
social acabou absorvendo minha imagem pessoal. Tomo-me por um outro e, se me
acontece tomar consciência, disso encontro bastante dificuldade para
reencontrar meu verdadeiro rosto.”[10]
Existe em si uma
traição de si mesmo no ato do uso da máscara. É o assassinato da consciência e
da identidade, acontecido consciente ou inconscientemente. Em cada processo de
formação de identidade existe um ideal que precisa ser descoberto, analisado,
pensado. É possível fazer uma espécie de retrato falado de si mesmo, ao ponto
de pensar estar tratando de duas pessoas distintas, quando estou falando de mim
mesmo. O ser humano corre o risco de se afastar tanto de si, que se descobre
distante de tudo aquilo que pensou ou programou para sua existência.
Quando se reprime
algo que está dentro de si mesmo, corre-se o risco de esconder tudo àquilo que
deseja e precisa vir à tona. O autoconhecimento quando acolhido, pode ser a via
pela qual esses elementos cheguem gradualmente ao consciente. É o que relata John
Powell, psiquiatra, em sua obra fabulosa: “Arrancar
máscaras! Abandonar papéis!” escrita juntamente com Loretta Brady, também
psiquiatra renomada:
“A honestidade consigo mesmo
é um hábito de autoconsciência que deve ser praticado diariamente. E esta
autoconsciência é mais um processo do que um simples fato. Devemos habitualmente
tentar tornar-nos cônscios da forma altamente pessoal e individual em que
funcionamos para processar nossas sensações, percepções, emoções e motivos.
Devemos examinar com mais cuidado a forma como chegamos a nossas decisões e por
fim a nossas ações.”[11]
Reprimir aquilo que
passa por dentro é um caminho de construção de um deserto interior capaz de
afastar cada vez mais a pessoa de si mesma. Se eu constituir um deserto e nele
me perder, sumir de mim mesmo e dos outros, como conseguirei ações éticas
responsáveis? A consequência dessa falta de honestidade desemboca naquilo que
Lavelle chamara do mesmo que tenho de mim mesmo. Quando se trata de fuga, em
Lavelle, na verdade se trata do medo de si mesmo. O medo de não ser capaz de
desenvolver as potencialidades que se tem.
Por vezes as pessoas
até reconhecem as potencialidades que carregam consigo, até projetam inúmeras
coisas a serem feitas com tais potencialidades, mas não são capazes de
realizá-las por alimentarem dentro de si mesmo um o medo do fracasso, que no
fundo, não passa do medo de si mesmos. É o medo de Narciso, o medo do mundo, a
revolta de se ver na água. Relata Lavelle:
“Tudo o que posso imaginar
de mais nobre e de mais belo no mundo, tudo o que traz para mim a marca do
valor e que posso amar, é aquilo que é minha intimidade mais profunda, e, ao
fugir sob pretexto de que sou incapaz ou indigno dela, é de mim mesmo que fujo.
As coisas mais superficiais e mais baixas, que me atraem ou que me retêm, são
apenas um divertimento que me distancia de mim, não propriamente porque não
posso suportar o espetáculo do que sou, mas porque não tenho a coragem de
exercer as forças de que disponho, nem de responder às exigências que encontro
em mim.”[12]
Para que o
conhecimento deste ser que existe em nós é preciso utilizar-se da introspecção.
É como já comentado, um processo de construção infinito, que nunca acaba e não
cessa de se fazer. Nunca se chega ao conhecimento total de si. Neste sentido,
Freud teve sua contribuição importantíssima no desenvolvimento humano, no que
diz respeito á psique humana e ao inconsciente. Sempre ao apresentar esse
processo de construção da identidade como pressuposto ao conhecimento de si,
Lavelle apresenta esse salto qualitativo do erro de Narciso em querer uma
imagem a si mesmo, a seus primeiros passos para a ética.
O homem está
constantemente neste processo de se fazer, se construir; é um caminho para toda
vida. Lavelle descreve este processo como sendo o mais importante de toda a
vida, se não o único:
“Ser
é sempre mais que conhecer. Pois o conhecimento é um espetáculo que nos
oferecemos. Assim não há nada mais desconhecido que o ser que somos; nunca
conseguimos separar nossa imagem dele. Num certo sentido, de todo homem posso
dizer que ele sabe mais de mim que eu mesmo: mas isso, para ele, não é uma
vantagem. Pois é necessário saber exatamente o que se é para ser inteiramente
quem se é.”[13]
A história da filosofia já
nos mostrou isso, mais especificamente com Górgias. É natural que conheçamos
mais os outros que a nós mesmos, estamos ocupados demais na construção da
personalidade. Neste processo de construção o homem pode facilmente perder-se.
Na tentativa de encontrar-se, de fazer-se, acaba se afastando de si mesmo e
perdendo-se naquilo que os outros dizem dele. Por conseguinte, esta não seria
uma possível aproximação da teoria de Lavelle à teoria de Sartre? Não seria
esta a razão de tanta vaidade e fingimento e abandono da busca da construção da
identidade?
Não
se pode descartar a teoria de que todo homem tende para o bem, seja qual for o
grau em que ele esteja. Aristóteles já assinalara isso em sua obra Ética a Nicômaco, que o homem tem como
finalidade principal de suas ações o bem em si mesmo; assim como os bens
ulteriores. Relata:
“Se
há, então, para as ações que praticamos alguma finalidade que desejamos por si
mesmas, sendo muito mais desejado por causa dela, e se não escolhemos tudo por
causa de algo mais (se fosse assim, o processo prosseguiria até o infinito, de
tal forma que nosso desejo seria vazio e vão), evidentemente tal finalidade
deve ser o bem e o melhor dos bens.”[14]
Neste
espaço de tempo, todos caminham rumo à felicidade. Nesta busca, por inúmeras razões
o ser humano chega a perder-se em meio às coisas, em meio às pessoas e
situações. O que torna o homem um ser fechado em si mesmo, em suas verdades e
em seu mundo, por inúmeras vezes, é o que chamamos de egoísmo. Quando o homem
se esconde por entre as máscaras que o sustentam, o egoísmo faz dele um ser sem
vitalidade alguma. O egoísmo destrói toda e qualquer tentativa de
relacionamento, pois ele tem em sua raiz e base o uso dos que estão ao redor
para satisfazer os desejos. Para que o que se quer seja conseguido, não existe
limites para artimanhas e negociações sem ética alguma. Lavelle assinala:
“...mas
o egoísmo produz uma cegueira que, no momento em que descubro em mim um ser que
sente, que pensa e age, só deixa aparecer nos outros objetos que devo descrever
ou instrumentos que posso utilizar.”[15]
O ser humano que não se
conhece e não se propõe a estabelecer esse processo, este caminho, continuará
neste ínterim onde o egoísmo é senhor de tudo e de todos. Somente a capacidade
de acolhimento do outro é que fará com que o ser humano retorne ao diálogo
consigo mesmo, pois “é a capacidade de acolhimento em mim que faz que os outros
me acolham, e eles só me repelem se no fundo de mim mesmo já os repeli”
(LAVELLE, 2012). Parte sempre de mim a decisão. Sou eu quem decido em ir ou
ficar, fazer ou não, estabelecer ou não o caminho de construção de mim mesmo ou
permanência do uso das máscaras para satisfazer as fragilidades que não foram
trabalhadas em mim.
2.3.
ENGANOS DE SI E AÇÃO DA PRESENÇA
Lançamos agora a nossa atenção para a
capacidade do homem de enganar, fingir, articular e até mesmo providenciar
determinados mecanismos que fundamentem toda a sua obra imaginaria, ilusória, e
inexistente da aparência. Preocupar-nos-emos agora do papel do engano, capaz de
alastrar de forma determinante até mesmo quem ousou lhe convidar para a própria
vida. Simplificando... Refletiremos sobre a capacidade do homem de enganar e
perder-se ele mesmo naquilo que construiu para enganar. Trata-se do engano de
si. Vejamos!
Lavelle continua na linha constitutiva
do homem, levando seus leitores ao conhecimento de sua intenção: levar o homem
ao processo de construção de si mesmo. Acerca da capacidade do homem de
construir dilemas que posteriormente ele mesmo se perde em suas próprias
criações, o que conhecemos como enganos ou egoísmo, o autor apresenta a
sinceridade. Adverte:
“É
o homem que mais tem espírito que mais facilmente se arrisca a ser o ator de si
mesmo. Ele nunca se contenta com o que encontra dentro de si. Não cessa de
alterá-lo, repensando-o. Seu ser verdadeiro está sempre aquém ou além do seu
ser presente; nunca consegue distinguir1o que imagina do que sente. Encontra
dentro de milhares de personagens.”[16]
Quando
nos tornamos menos desconhecidos para nós mesmos, as coisas passam a acontecer
no sentido inverso daquilo que estamos acostumados. A ordem passa a ser
inversa, de dentro para fora. O homem que inicia o processo de construção de
si, descobre essa infinidade de possibilidades que estão ao redor dele. Por
meio do conhecimento o homem se torna eterno, divinizado; é colocado no centro
com aquilo que o ultrapassa e, ao sair do centro de si mesmo, é enriquecido com
os que o rodeiam.
Não
se pode querer permanecer no engano. A vida seria apenas uma sucessão de fatos
entrelaçados e esperados, capaz do desespero quando algo saísse da rota
planejada. É preciso correr, ir velozmente ao encontro do poder que a presença
tem e estabelecer com ela um pacto de continuidade. O engano pode até ser capaz
de envolver uma vida inteira, ser capaz de entrelaçar todas as ações num bonito
feito para ser bem quisto aos outros. Porém, não será mais que uma passagem sem
sentido algum pela bonita rota da vida. é preciso que o homem ultrapasse a
barreira do engano (por mais difícil que isso o seja; até porque o homem só
engana aos outros porque está totalmente engano por seu amor próprio) e chegar
aos estados mais conscientes, ao último espaço do ser, a consciência da
identidade de si.
[1]
LAVELLE, Louis. O Erro de Narciso. Tradução Paulo
Neves. Realizações Editora. Coleção Filosofia Atual. São Paulo: 2012. P. 12.
[2]
Idem, p. 46.
[3] Idem, p. 12.
[4] Idem, p. 12.
[5] Idem, p. 45.
[6] Idem, p. 67-68.
[7] Idem, p. 69.
[8] Idem, p. 70.
[9] BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. P.
35.
[10] ARTAUD, Gérard. Conhecer-se a si mesmo: a crise de identidade do adulto. Tradução
de Joaquim Pereira Neto. São Paulo: Edições Paulinas, 1982. P. 46-47.
[11] POWLL, John; BRADY, Loretta
Brady. Arrancar máscaras! Abandonar papéis! Tradução de Bárbara Theoto Lambert.
São Paulo: Edições Loyola, 1989. P. 33.
[12]
LAVELLE, Louis. O Erro de Narciso. Tradução Paulo
Neves. Realizações Editora. Coleção Filosofia Atual. São Paulo: 2012. P. 51.
[13] Idem, p. 58.
[14] ARISTÓTELES.
Ética a Nicômaco. 2. ed. Editora
Universidade de Brasília. 1985. P. 17.
[15]
LAVELLE, Louis. O Erro de Narciso. Tradução Paulo
Neves. Realizações Editora. Coleção Filosofia Atual. São Paulo: 2012. P. 59.
[16] Idem, p. 65-66.
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