segunda-feira, 22 de setembro de 2014

LAVELLE E A CONTEMPLAÇÃO DE NARCISO

Ednaldo de Oliveira Santos


1.1.  A CONSEQUÊNCIA DE QUERER PERMANECER SENDO SOMBRA DE UMA SOMBRA
Existem diferentes e variadas versões sobre a história de Narciso, todos vindos do legado deixado pela mitologia grega. Em todas as versões, ou na maioria delas, o núcleo é sempre o mesmo: Narciso é o filho do deus-rio, Cêfiso e uma ninfa. É pragmático observar que o que está presente em todas as versões deste conto diz respeito ás palavras proferidas pelo vidente Tirésias sobre o destino da criança: “O menino conheceria a velhice se não visse a si mesmo”[1]. Não é este um dos quere do homem contemporâneo? Todo homem deseja ardentemente a eternidade, a perduração do seu nome no tempo, nas coisas e nos outros. Com este querer absoluto o homem se coloca diante de todas as possíveis consequências. O que realmente importa é ser eterno, é ser lembrado.
O risco de viver segundo uma imagem revelou em Narciso a sede pela de si mesmo:

“O crime de Narciso é preferir, no final, sua imagem a si mesmo. A impossibilidade em que se encontra de unir-se a ela só pode produzir nele o desespero. Narciso ama um objeto que ele não pode possuir. Porém, assim que começou a se debruçar para vê-lo, era a morte que ele desejava. Unir-se à própria imagem e confundir-se com ela significa morrer. Era também seu duplo que buscava nas águas moventes a filha do Reno.”[2]

Em Narciso reside o perigo e a realidade. O perigo do homem se apaixonar por sua própria imagem, por aquilo que ele parece ser, aparenta aos outros, quer mostrar aos outros. É a capacidade do homem de se apaixonar por ele mesmo e ai se perder loucamente, ao ponto de não querer voltar mais. Permanecer consigo mesmo, bastar-se a si mesmo. Lavelle resalta: “No espelho das águas viu sua figura e por ela se apaixonou perdidamente. Junto a essas águas sombrias Narciso não cessa de perseguir sua amada figura.”[3]
Quando o homem se lança no culto à própria imagem ele transforma tudo o que está a sua volta em elementos que fundamentam o amor a si mesmo. Isso se transforma em paixão cega, a ponto de pensar não mais precisar de ninguém além de si mesmo. Aqui reside o grande perigo da modernidade, o perigo de pensar ser possível viver sozinho, de fundamentar a vida e as ações na solidez da consciência individual.  A modernidade conhece bem as consequências de uma vida fundamentada naquilo que é só barulho, que é só representação. O mito de Narciso apresenta o filho de um deus que cai nessa armadilha de perder-se no ego e na representação. Esses dois elementos foram colocados acima do filho de um deus.
Louis Lavelle cavou fundo este espaço do ser, no reino do vazio, do oco:

“Ora, a consciência que Narciso quer ter de si mesmo lhe tira a vontade de viver, isto é, de agir. Pois, para agir, ele deve parar de se ver e pensar em si; deve deixar de converter em uma fonte na qual se olha uma imagem cujas águas destinam a purificá-lo, a alimentá-lo e a fortalecê-lo. Em outras palavras: contemplar-se narcisicamente é um processo compulsivo, um guante interior que agarra e sufoca o eu, paralisando o movimento de ir além de si e transcender o circulo vicioso da autofruição.”[4]

É preciso agir. Narciso não consegue viver nem agir, pois a consciência que ele quer ter de si mesmo lhe tira todo o impulso para a vida. Um processo compulsivo que sufoca e paralisa o movimento de ir além, de querer mais, de transcendência. Não há como ir além fundamentando tudo em uma imagem. Preferir a imagem significa não querer aprofundar ou enraizar a vida. É querer sobreviver constantemente naquilo que pareço ser, naquilo que os outros dizem que sou. Este é o crime de Narciso: negar-se a ser objeto de desejo de alguém que não fosse ele mesmo. Mais ainda: sua beleza foi guardada para si mesmo.
Lavelle relata de modo incisivo:

“Narciso se espanta de ser um objeto para si mesmo e se satisfaz de ver-se como um estranho o veria, mas dando-se o prazer de abolir esse estranho nele. ser conhecido, ser amado por ele mesmo, nada lhe acrescenta ao seu puro poder de conhecer e de amar; é só na aparência que esse poder age.”[5]

É a solidão de viver constantemente naquilo que se acredita ser importante, louvável, favorável a uma boa imagem. Aqui se trata de um acordo geral, onde os homens como que inconscientes, arquitetam aquilo que é importante mostrar para se ter uma vida “aceitável” em sociedade.

“Pois os homens vivem de um comum acordo num mundo de aparência e de fingimento: é nele que resoam suas palavras, embora a verdade inteira esta diante deles e nela seu olhar mergulhe. A consciência dessa discordância pode mesmo lhes proporcionar um gozo cruel.”[6]

 A sensação de estarmos diante de uma grande sociedade de fingidores pode não a ser a melhor possível. Até que ponto eu também faço parte deste pacto da imagem? O homem contemporâneo por vezes é pressionado a escolhas decisivas de sua vida diante deste panorama da mentira e do fingimento. O clima de insegurança favorece a transformação do desejo de uma vida autêntica, no esforço de mostrar o que não são. É próprio da consciência humana tomar posse de si mesmo. Lavelle entende que a tomada de posse da consciência é tão importante quanto uma criação, quanto a criação de si mesmo, pois é nessa tomada de posse que se realiza o ser possível, como afirma: “Não posso ser outro diferente do que sou.”[7] Esta é uma tarefa difícil para o homem que fez opção de pensar a cerca de uma identidade fundamentada na liberdade de si. O preço que se paga pela sinceridade é muito alto. Qual o preço da sinceridade na sociedade atual?
Em Lavelle a sinceridade, antes de ser uma mostra daquilo que é constituinte na pessoa, é um processo, uma busca constante pelo eu consciente. No que se refere a esta busca, se trata de uma longa viagem ao fundo de nós mesmos. Uma misteriosa “cassada” ao redor daquilo que possivelmente pensávamos ser, até aquilo que descobriremos que realmente éramos e não sabíamos. Lavelle descreve:

“O próprio da sinceridade é obrigar-me a ser eu mesmo, isto é, tornar-me eu mesmo o que sou. Ela é uma busca da minha própria essência, que começa a se adulterar quando tomo do exterior os motivos que me fazem agir. Pois essa essência nunca é um objeto que contemplo, mas uma obra que realizo, o emprego de certos poderes que estão em mim e que murcham se deixo de exercê-los.”[8]

As consequências de uma vida fundamentada na imagem de si é viver segundo a sombra de uma sombra, segundo aquilo que a imagem que me dão faz daquilo que queria ser e não consigo. A sinceridade é, pois, uma entrada e saída em si mesmo, uma descoberta daquilo que sou e daquilo que quero ser. Por essa razão é que Lavelle trata da sinceridade como busca, caminho, e não como expressão daquilo que sou ou queira ser.

1.2.  O PERIGO DE PERMANECER NA SOMBRA DE SI MESMO

Prosseguindo na mesma linha do pensamento lavelliano da tentativa do homem em se esconder diante de algo ou alguém, é preciso lançar agora o pensamento sob a capacidade humana de viver, além da aparência imposta ou escolhida, segundo uma máscara. É possível chegar a um estágio tal em que não mais se perceba o uso da máscara? Em contrapartida, o que motiva o homem a pensar a cerca de sua identidade, daquilo que o constitui como pessoa, diferente das outras?
Bauman em sua obra intitulada Identidade (2005), defende que o desejo da identidade nasce do anseio pela segurança, estabilidade. Ressalta: “Em nossa época liquido-moderna, em que o individuo livremente flutuante, desimpedido, é o herói popular, ‘estar fixo’ – ser ‘identificado’ de modo inflexível e sem alternativa – é algo cada vez mais malvisto.”[9] Estamos diante de um grande paradoxo. Aqueles que não se encaixam entre os que perambulam perdidos à procura de alguém que lhes dite o que fazer, são encaixados na lista dos retrógrados, atrasados e etc.
Fixemos nossa atenção no perigo contemporâneo de fundamentar as ações segundo o uso das máscaras. Não nos ateremos ao significado desta, pois a própria historia já cuidou de fazê-lo, mas nos debruçaremos nas consequências que esta escolha traz para a pessoa que a efetiva, assim como para todas as outras que estão ao seu redor. No esforço de adaptar-se a realidade o indivíduo corre o risco de esquecer-se de si e empregar as energias na tentativa desenfreada de manter inabalável a imagem criada. Sobre isso relata Gérard Artaud, psicoterapeuta reconhecido por sua especialização sobre o crescimento do adulto:           
“Coloco tanta energia na construção desta minha personagem que acabo sendo enganado por essa farsa que estou representando e convencendo-me de que sou aquilo que quero parecer. Minha personagem recrudesceu numa mascara enganadora. Meu status social acabou absorvendo minha imagem pessoal. Tomo-me por um outro e, se me acontece tomar consciência, disso encontro bastante dificuldade para reencontrar meu verdadeiro rosto.”[10]

Existe em si uma traição de si mesmo no ato do uso da máscara. É o assassinato da consciência e da identidade, acontecido consciente ou inconscientemente. Em cada processo de formação de identidade existe um ideal que precisa ser descoberto, analisado, pensado. É possível fazer uma espécie de retrato falado de si mesmo, ao ponto de pensar estar tratando de duas pessoas distintas, quando estou falando de mim mesmo. O ser humano corre o risco de se afastar tanto de si, que se descobre distante de tudo aquilo que pensou ou programou para sua existência.
Quando se reprime algo que está dentro de si mesmo, corre-se o risco de esconder tudo àquilo que deseja e precisa vir à tona. O autoconhecimento quando acolhido, pode ser a via pela qual esses elementos cheguem gradualmente ao consciente. É o que relata John Powell, psiquiatra, em sua obra fabulosa: “Arrancar máscaras! Abandonar papéis!” escrita juntamente com Loretta Brady, também psiquiatra renomada:

“A honestidade consigo mesmo é um hábito de autoconsciência que deve ser praticado diariamente. E esta autoconsciência é mais um processo do que um simples fato. Devemos habitualmente tentar tornar-nos cônscios da forma altamente pessoal e individual em que funcionamos para processar nossas sensações, percepções, emoções e motivos. Devemos examinar com mais cuidado a forma como chegamos a nossas decisões e por fim a nossas ações.”[11]

Reprimir aquilo que passa por dentro é um caminho de construção de um deserto interior capaz de afastar cada vez mais a pessoa de si mesma. Se eu constituir um deserto e nele me perder, sumir de mim mesmo e dos outros, como conseguirei ações éticas responsáveis? A consequência dessa falta de honestidade desemboca naquilo que Lavelle chamara do mesmo que tenho de mim mesmo. Quando se trata de fuga, em Lavelle, na verdade se trata do medo de si mesmo. O medo de não ser capaz de desenvolver as potencialidades que se tem.
Por vezes as pessoas até reconhecem as potencialidades que carregam consigo, até projetam inúmeras coisas a serem feitas com tais potencialidades, mas não são capazes de realizá-las por alimentarem dentro de si mesmo um o medo do fracasso, que no fundo, não passa do medo de si mesmos. É o medo de Narciso, o medo do mundo, a revolta de se ver na água. Relata Lavelle:

“Tudo o que posso imaginar de mais nobre e de mais belo no mundo, tudo o que traz para mim a marca do valor e que posso amar, é aquilo que é minha intimidade mais profunda, e, ao fugir sob pretexto de que sou incapaz ou indigno dela, é de mim mesmo que fujo. As coisas mais superficiais e mais baixas, que me atraem ou que me retêm, são apenas um divertimento que me distancia de mim, não propriamente porque não posso suportar o espetáculo do que sou, mas porque não tenho a coragem de exercer as forças de que disponho, nem de responder às exigências que encontro em mim.”[12]

Para que o conhecimento deste ser que existe em nós é preciso utilizar-se da introspecção. É como já comentado, um processo de construção infinito, que nunca acaba e não cessa de se fazer. Nunca se chega ao conhecimento total de si. Neste sentido, Freud teve sua contribuição importantíssima no desenvolvimento humano, no que diz respeito á psique humana e ao inconsciente. Sempre ao apresentar esse processo de construção da identidade como pressuposto ao conhecimento de si, Lavelle apresenta esse salto qualitativo do erro de Narciso em querer uma imagem a si mesmo, a seus primeiros passos para a ética.
O homem está constantemente neste processo de se fazer, se construir; é um caminho para toda vida. Lavelle descreve este processo como sendo o mais importante de toda a vida, se não o único:

“Ser é sempre mais que conhecer. Pois o conhecimento é um espetáculo que nos oferecemos. Assim não há nada mais desconhecido que o ser que somos; nunca conseguimos separar nossa imagem dele. Num certo sentido, de todo homem posso dizer que ele sabe mais de mim que eu mesmo: mas isso, para ele, não é uma vantagem. Pois é necessário saber exatamente o que se é para ser inteiramente quem se é.”[13]
           
      A história da filosofia já nos mostrou isso, mais especificamente com Górgias. É natural que conheçamos mais os outros que a nós mesmos, estamos ocupados demais na construção da personalidade. Neste processo de construção o homem pode facilmente perder-se. Na tentativa de encontrar-se, de fazer-se, acaba se afastando de si mesmo e perdendo-se naquilo que os outros dizem dele. Por conseguinte, esta não seria uma possível aproximação da teoria de Lavelle à teoria de Sartre? Não seria esta a razão de tanta vaidade e fingimento e abandono da busca da construção da identidade?
Não se pode descartar a teoria de que todo homem tende para o bem, seja qual for o grau em que ele esteja. Aristóteles já assinalara isso em sua obra Ética a Nicômaco, que o homem tem como finalidade principal de suas ações o bem em si mesmo; assim como os bens ulteriores. Relata:

“Se há, então, para as ações que praticamos alguma finalidade que desejamos por si mesmas, sendo muito mais desejado por causa dela, e se não escolhemos tudo por causa de algo mais (se fosse assim, o processo prosseguiria até o infinito, de tal forma que nosso desejo seria vazio e vão), evidentemente tal finalidade deve ser o bem e o melhor dos bens.”[14]

Neste espaço de tempo, todos caminham rumo à felicidade. Nesta busca, por inúmeras razões o ser humano chega a perder-se em meio às coisas, em meio às pessoas e situações. O que torna o homem um ser fechado em si mesmo, em suas verdades e em seu mundo, por inúmeras vezes, é o que chamamos de egoísmo. Quando o homem se esconde por entre as máscaras que o sustentam, o egoísmo faz dele um ser sem vitalidade alguma. O egoísmo destrói toda e qualquer tentativa de relacionamento, pois ele tem em sua raiz e base o uso dos que estão ao redor para satisfazer os desejos. Para que o que se quer seja conseguido, não existe limites para artimanhas e negociações sem ética alguma. Lavelle assinala:

“...mas o egoísmo produz uma cegueira que, no momento em que descubro em mim um ser que sente, que pensa e age, só deixa aparecer nos outros objetos que devo descrever ou instrumentos que posso utilizar.”[15]
           
           O ser humano que não se conhece e não se propõe a estabelecer esse processo, este caminho, continuará neste ínterim onde o egoísmo é senhor de tudo e de todos. Somente a capacidade de acolhimento do outro é que fará com que o ser humano retorne ao diálogo consigo mesmo, pois “é a capacidade de acolhimento em mim que faz que os outros me acolham, e eles só me repelem se no fundo de mim mesmo já os repeli” (LAVELLE, 2012). Parte sempre de mim a decisão. Sou eu quem decido em ir ou ficar, fazer ou não, estabelecer ou não o caminho de construção de mim mesmo ou permanência do uso das máscaras para satisfazer as fragilidades que não foram trabalhadas em mim.
2.3. ENGANOS DE SI E AÇÃO DA PRESENÇA
          Lançamos agora a nossa atenção para a capacidade do homem de enganar, fingir, articular e até mesmo providenciar determinados mecanismos que fundamentem toda a sua obra imaginaria, ilusória, e inexistente da aparência. Preocupar-nos-emos agora do papel do engano, capaz de alastrar de forma determinante até mesmo quem ousou lhe convidar para a própria vida. Simplificando... Refletiremos sobre a capacidade do homem de enganar e perder-se ele mesmo naquilo que construiu para enganar. Trata-se do engano de si. Vejamos!
          Lavelle continua na linha constitutiva do homem, levando seus leitores ao conhecimento de sua intenção: levar o homem ao processo de construção de si mesmo. Acerca da capacidade do homem de construir dilemas que posteriormente ele mesmo se perde em suas próprias criações, o que conhecemos como enganos ou egoísmo, o autor apresenta a sinceridade. Adverte:

“É o homem que mais tem espírito que mais facilmente se arrisca a ser o ator de si mesmo. Ele nunca se contenta com o que encontra dentro de si. Não cessa de alterá-lo, repensando-o. Seu ser verdadeiro está sempre aquém ou além do seu ser presente; nunca consegue distinguir1o que imagina do que sente. Encontra dentro de milhares de personagens.”[16]

Quando nos tornamos menos desconhecidos para nós mesmos, as coisas passam a acontecer no sentido inverso daquilo que estamos acostumados. A ordem passa a ser inversa, de dentro para fora. O homem que inicia o processo de construção de si, descobre essa infinidade de possibilidades que estão ao redor dele. Por meio do conhecimento o homem se torna eterno, divinizado; é colocado no centro com aquilo que o ultrapassa e, ao sair do centro de si mesmo, é enriquecido com os que o rodeiam.
Não se pode querer permanecer no engano. A vida seria apenas uma sucessão de fatos entrelaçados e esperados, capaz do desespero quando algo saísse da rota planejada. É preciso correr, ir velozmente ao encontro do poder que a presença tem e estabelecer com ela um pacto de continuidade. O engano pode até ser capaz de envolver uma vida inteira, ser capaz de entrelaçar todas as ações num bonito feito para ser bem quisto aos outros. Porém, não será mais que uma passagem sem sentido algum pela bonita rota da vida. é preciso que o homem ultrapasse a barreira do engano (por mais difícil que isso o seja; até porque o homem só engana aos outros porque está totalmente engano por seu amor próprio) e chegar aos estados mais conscientes, ao último espaço do ser, a consciência da identidade de si.



[1] LAVELLE, Louis. O Erro de Narciso. Tradução Paulo Neves. Realizações Editora. Coleção Filosofia Atual. São Paulo: 2012.  P. 12.
[2] Idem, p. 46.

[3] Idem, p. 12.
[4] Idem, p. 12.
[5] Idem, p. 45.
[6] Idem, p. 67-68.
[7] Idem, p. 69.
[8] Idem, p. 70.
[9] BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. P. 35.

[10] ARTAUD, Gérard. Conhecer-se a si mesmo: a crise de identidade do adulto. Tradução de Joaquim Pereira Neto. São Paulo: Edições Paulinas, 1982. P. 46-47.
[11] POWLL, John; BRADY, Loretta Brady. Arrancar máscaras! Abandonar papéis! Tradução de Bárbara Theoto Lambert. São Paulo: Edições Loyola, 1989. P. 33.
[12] LAVELLE, Louis. O Erro de Narciso. Tradução Paulo Neves. Realizações Editora. Coleção Filosofia Atual. São Paulo: 2012.  P. 51.

[13] Idem, p. 58.
[14] ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2. ed. Editora Universidade de Brasília. 1985. P. 17.

[15] LAVELLE, Louis. O Erro de Narciso. Tradução Paulo Neves. Realizações Editora. Coleção Filosofia Atual. São Paulo: 2012.  P. 59.  

[16] Idem, p. 65-66.

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