segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O EXISTENCIALISMO SARTREANO E A QUESTÃO DO NADA COMO PRINCÍPIO CONSTITUINTE DA PESSOA



 Ednaldo de Oliveira Santos
1.1.  O PRINCÍPIO HISTÓRICO DO CONCEITO DO NADA
Nada. Eis o que declara e vive o homem contemporâneo. Esta afirmação passa a ser impactante no primeiro momento, mas logo depois é desvelado seu teor de espanto, chegando à realidade que nela está contida. O homem percorre, vagarosamente, o caminho da afirmação, da busca da autoafirmação, da realização. Neste percurso se depara com o nada. É o abismo da negação que parece sugar todas as possibilidades de existência de algo além do manifestado, conhecido. O nada permanece e se estabelece como afirmação negativa.
O homem sempre foi o peregrino do conhecimento, incansável corrente de quereres na tentativa de abarcar as coisas, dominar determinado saber e com isso, os que o rodeiam. No esforço pela apreensão do conhecimento o homem se depara com o nada, com a inexistência frente à totalidade daquilo que existe, o Ser.
A ideia de nada já está presente na história da filosofia antiga. Em Parmênides, fundamentada em dois elementos centrais: o nada como não ser e o nada como alteridade ou negação. O nada é absoluto não ser, portanto não é pensável nem expressável. “O nada não é, porque, se existisse, seria ao mesmo tempo não ser e ser: não ser enquanto pensado como tal, ser enquanto seria não ser.”[1] Górgias apoiava a tese de Parmênides ao afirmar que o nada definido por essas proposições é o nada absoluto, certa ideia negativa do nada, daquilo que está infinitamente longe de qualquer tipo de perfeição. Temos a partir daqui alegorias que fundamentam a ideia do nada e de seu papel “nadificante”.
Em Descartes, opondo-se a Deus, o “conceito vazio sem objeto”[2] que é a negação do mais alto conceito de que se costuma partir das filosofias transcendentais, do que Kant tratara em sua obra, Critica da Razão Pura[3]. O nada foi utilizado para introduzir no ser uma condição ou um elemento que explicasse certos caracteres dele.
O conceito de nada também foi utilizado na teologia para definir Deus, quando se quis insistir em uma heterogeneidade em relação ao mundo, ou para definir a matéria , quando se quis insistir em sua qualidade, daquilo que não possui uniformidade em relação às coisas. Por outro lado, o nada serviu para introduzir no ser uma condição ou um elemento que explicasse certos caracteres dele. Deus aparece então como nada porque é acima da substância. Scotus Erigena[4] defendia que “o nada é, por outro lado, a negação e a ausência da essência de substância, aliás de todas as coisas que foram criadas na natureza.”[5]
Ainda na história antiga da filosofia, os neoplatônicos inauguram o segundo conceito de nada com o objetivo de acentuar a diferença entre matéria e as coisas, entre o caráter sem forma determinada de um a e as determinações de outra. Defende Plotino que a matéria é o próprio não ser, pois é desprovida de corporeidade, alma, inteligência, vida. Ao contrário do ser que contem em sua essência forma, razão, limite e potencia.  

“É preciso dizer que ela é não ser, mas não no sentido em que o movimento não é repouso ou ao contrário, mas que é realmente não ser, imagem ou fantasma da massa corpórea e aspiração à existência.”[6]

Agostinho de Hipona caracteriza a matéria dessa mesma forma ao relatar em seu livro Confissões: “Se se pudesse dizer que o nada é e não é alguma coisa, diria que isso é matéria.”[7] Acaso não seria esse o fundamento do mundo contemporâneo, uma vida fundamentada totalmente na matéria, naquilo que subitamente se esvai, tornando a existência um caminho no mínimo líquido? Continuemos a pensar a cerca do nada que fenece.
O terceiro conceito de nada na historia da filosofia é encontrado já entre os modernos e visa resolver o ser no devir ou a possibilidade em impossibilidade. Hegel já assinalara isto ao afirmar:

“Do ser e do nada cumpre dizer que em nenhum lugar, nem no céu nem na terra, existe alguma coisa que não contenha em si tanto o ser quanto o nada. Sem dúvida, quando se fala de certo algo e de algo de real, essas determinações não se encontram mais em sua completa verdade, em que estão como ser e como nada; mas encontram-se numa determinação e são entendidas, por exemplo, como positivo e negativo. Mas o positivo contém o ser e o negativo contém o nada como base. Assim, mesmo em Deus a qualidade (atividade,criação, potência, etc.) contém essencialmente a determinação do negativo; essas qualidades consistem na produção de um outro.”[8]

Na filosofia contemporânea encontramos Bergson como principal ilustrador do conceito de nada como absoluto.  Com isso, o diplomata e filósofo francês fundamenta que não há nada quando não há a coisa que esperávamos encontrar ou que poderia haver, e que a ideia do absoluto é uma pseudo-ideia, tão absurda quanto a de um circulo quadrado. Ressalta:
“A ideia de abolição de nada parcial forma-se durante a substituição de uma coisa por outra, a partir do momento em que tal substituição é pensada por um espírito que preferiria manter a coisa antiga no lugar da nova ou que pelo menos concebe essa preferência como possível. Do lado subjetivo, implica uma preferência: do lado objetivo, uma substituição; não passa de uma complicação, ou antes, de uma preferência e essa ideia de substituição.”[9]

O aspecto do nada em Bergson, assim como na maioria dos filósofos contemporâneos, pode-se insistir um pouco menos no aspecto subjetivo de nesse conceito de nada e mais no aspecto objetivo. Pode-se dizer ainda que o nada exprime negação ou a ausência de uma possibilidade determinada, ou de um grupo de possibilidades, sem recorrer aos conceitos de preferência ou substituição citados acima. Mas a análise de Bergson está correta, tanto em sua visão positiva, quanto na negativa.

1.2.          ACERCA DA CONCEPÇÃO ANALÓGICA DO NADA EM SARTRE
Sartre inicia seu tratado a cerca do ser e do nada discorrendo sobre o progresso frequente de se reduzir a questão da existência ao aparecer, ao manifesto, ao fenômeno. O perigo de tal redução é a caída em um monismo, impossibilitando toda e qualquer corrente de pensamento ou reflexão. A ideia de ser e aparecer não encontra espaço na filosofia, pois a aparência vai sempre se tratar de uma série de aparecer, segundo Sartre. O pensador é intransigente no que se refere ao nada. Não existe natureza, não existe nada interior ao objeto estudado, observado:
“Não há mais um exterior do existente, se por isso entendemos uma pele superficial que dissimulasse ao olhar a verdadeira natureza do objeto. Também não existe, por sua vez, essa verdadeira natureza, caso deva ser a realidade secreta da coisa, que podemos pressentir ou supor mas jamais alcançar, por ser interior ao objeto considerado.”[10]
A aparência não passa de aparência, não existe nada que a legitime, ela não é o ser. Em Sartre, a questão do nada é pensada inicialmente com a ideia de fenômeno. O ser vai ser sempre aquilo que aparece, que se manifesta, mesmo que não o possamos abarcá-lo completamente, como já mostrou toda a história da metafísica. O dado diferente neste pensamento de Sartre é a possibilidade de estudar o ser por meio do fenômeno, pois o fenômeno pode ser estudado. O fenômeno é percebido, é mostrado, manifesto, localizado. Ele é indicativo de si mesmo. Na busca pelo ser nos deparamos com o fenômeno, com este manifesto e, consequentemente, com o dado da negação, com o nada.
O mundo contemporâneo, embevecido pelo jogo massificador do aparecer, se perde constantemente na busca desenfreada pelo comprar e pelo ter. Aqui se fundamenta a linha de pensamento defendida por Lavelle com relação ao narcisismo e que em Sartre é possível percebê-la na tentativa do homem de relacionar-se com o ser e deparar-se com o nada. Nesta realidade, o homem permanece no nada. Sartre ressalta:
“Partimos em busca do ser e parecia que tínhamos sido levados a seu núcleo pela série de nossas indagações. Eis que uma olhada na própria interrogação, quando supúnhamos alcançar nossa meta, nos revela de repente estarmos rodeados de nada.”[11]
O homem é peregrino, sempre em busca, movimento constante. Mas, ao buscar e ao querer se depara com a imensidão que é o nada, o absurdo, a negação perene estendida sob tudo. Dai não sai. Ai permanece, vida enraizada na dúvida, na angústia (E aqui é possível enxergar outra angústia, fora o conceito sartreano). Na tentativa de encontrar-se, perde-se.
Sartre compreende, assim como a maioria dos pensadores fenomenológicos ou metafísicos, que o ser está presente em tudo, abarca tudo, que tudo compreende o ser. Todavia, abrange em sua obra a concepção totalizante do nada, que este também está presente em tudo. Essa polêmica já estava presente em Hegel ao falar do ser puro e da imediação vazia que mais tarde se tornaria na Fenomenologia do Espírito, apresentando a verdade como o imediato. Sartre defende, fundamentado em Hegel, que é a indeterminação que precede toda determinação, o indeterminado como ponto de partida absoluto. Este ser absoluto se transformará, na concepção hegeliana, em nada absoluto. Sartre se utiliza desse pensamento para tratar da abrangência do nada. O nada presente em tudo, assim como o ser.

“Com efeito, não é o nada simples identidade consigo mesmo, completo vazio, ausência de determinações e conteúdos? O ser puro e o nada puro são, portanto, a mesma coisa. Ou melhor, são diferentes, para dizer a verdade. Mas, como aqui a diferença ainda não está determinada, pois ser e não ser constituem o momento imediato, essa diferença, tal como neles se acha, não poderia ser mencionada: é apenas um simples modo de pensar. Isso significa concretamente que não há nada no céu e na terra que não contenha em si o ser e o nada.”[12]

Estando o nada presente em tudo, o ser é pura indeterminação e vazio, tendo em vista que nele nada se pode apreender. Quando determinamos alguma coisa, trancamo-la á determinado conceito, não permitindo que tal coisa seja nada mais que aquilo que determinamos, pois falar do nada, considerá-lo, significa determinar. Quando determinamos excluímos todas as outras possibilidades existentes, decretamos a existência e o império do nada. Na sociedade atual, o nada invadiu o ser, tomou-lhe o lugar e a importância. Inversão de papéis.
Não é tão difícil deparar-se com esta realidade. Na busca do homem pela consciência de si, ele permanece no império do nada, no império da imagem de si mesmo. Contenta-se com tão pouco, faz tanto e se satisfaz tão pouco. Ei-lo, o nada e seu reinado; a insuficiência da procura desenfreada de sentidos nas coisas, no fazer, no nada. A estrutura humana que transcende o mundo é o nada. A nadificação no mundo contemporâneo é o elemento que fundamenta a busca por pouco, tão pouco, muito pouco, o próprio nada.

1.3.         SER E FAZER: A LIBERDADE COMO CONDIÇÃO PRIMORDIAL DO SER NA BUSCA DA IDENTIDADE DE SI
Na obra O existencialismo é um humanismo (1987) Sartre explana o existencialismo e se defende das críticas acirradas que surgiam contra sua tese. Afirmando que a existência precede a essência, o autor acredita que não há uma receita para fazer um ser humano, que Deus não é um artífice superior que antes de criar o homem já tinha seu rascunho em mente. Ou seja, é preciso partir da subjetividade. Ressalta Sartre: “O homem surge no mundo e, ‘de início’, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo” (SARTRE, 1987).   
O homem é senhor de si mesmo, nele mesmo, segundo Sartre, está o germe de suas potencialidades. O homem nasce livre, a liberdade o abarca, pois é dela que ele é feito. A essência do homem é a liberdade. Dirá o autor:

“Assim, a liberdade não é um ser; é o ser do homem, ou seja, seria absurdo procurar nele depois momentos ou regiões psíquicas em que fosse livre: daria no mesmo buscar o vazio em um recipiente que previamente preenchemos até a borda. O homem não poderia ser ora livre, a escravo: é inteiramente e sempre livre, ou não o é.”[13]

Torna-se cada vez mais complicado pensar a cerca do tema da liberdade. Nos dias atuais, refletir o homem como sujeito de suas próprias escolhas é cada vez mais desafiador diante de um ciclo de sistemas que tentam cada vez mais esmagar aquele que se apresenta mais fraco ou menos convicto. A partir desta constatação, alguns questionamentos baseados no pensamento sartriano são possíveis de serem feitos: É possível ser livres sem limites? O jovem que nasceu em um ambiente de confusões, num contexto de drogadição onde a prostituição se transformou no meio de subsistência da mãe e das irmãs, onde o tráfico de drogas foi a profissão do pai até que ele entrasse no presídio... Quais são as oportunidades que este ser humano tem para enraizar sua existência, no auge de suas decisões, no apogeu de seus dias?
Este é o rosto de vários jovens na modernidade líquida[14], em que estamos inseridos. Como um ser humano que nasce nesse contexto pode ousar ser livre? Quais são as condições oferecidas a ele para que escolha o destino de suas ações, de seus dias? É possível mesmo ser livre, ser protagonista, ou seja, ser senhor de sua vida e de seus dias? Ou o ser humano está condicionado ás condições em que ele está inserido? É possível ser livre sem determinações prévias que estabeleçam alguns pressupostos para a sobrevivência?
É possível ser livre diante de uma estrutura/instituição onde as regras são determinadas por um grupo superior e sem nenhuma espécie de consideração sobre os súditos que são obrigados a executá-las? Como ser livre diante dessa situação, onde a necessidade de fazer parte dessa estrutura torna o homem como que mero realizador de normas e seus posicionamentos são desconsiderados? Vale a pena permanecer na instituição e seguir a risca todas as suas normas, transformando-se numa máquina sem nenhuma espécie de desejo ou seria mais humano ir contra essas condições impostas e ousar querer permanecer na instituição tentando fazer-se ouvir?
Quando Sartre afirma um existencialismo anterior á cultura humanista, ele põe em choque um conjunto de certezas que se enraizavam todas em Deus, aquele autor de tudo e de todos, soberano, responsável pela vida e movimento do homem. Tudo estava seguro quando se tinha Deus como fundamento, agora, se Deus não existe, em quem fica a segurança e todo fundamento? No homem. Deus na obra de Sartre é inexistente, e se ousar existir, é inutilizável. No existencialismo sartririano, o homem tem possibilidades de ser senhor de si mesmo. A vida humana passa a ser ditada e determinada pelas escolhas do homem, que é responsável pelas consequências de tais escolhas. Nem mesmo Deus pode tirar do homem a sua capacidade absoluta. A preocupação central de Sartre não é discutir se Deus existe ou não, mas colocar o homem como responsável por seus atos. Ressalta:
“O homem existe antes de tudo, ou seja, que homem é, antes de tudo aquilo que projeta vir a ser e aquilo que tem consciência de projetar vir a ser. O homem é, inicialmente, um projeto que se vive enquanto sujeito, e não como um musgo, um fungo ou uma couve-flor; nada existe anteriormente a esse projeto; nada existe de inteligível sob o céu e o homem será, antes de mais nada, o que ele projetar ser.”[15]

Se o homem não se coloca como um projeto infinito, permanente, que se joga para o futuro, ele não conseguirá se entender como um ser existente e consciente de si mesmo. Cabe ao homem construir a sua própria essência, e aqui reside a liberdade do homem, no ato de escolher o seu próprio ser no mundo. Partindo do pressuposto de que o homem não é responsável só por ele mesmo, mas também pelos outros, Sartre afirma na mesma obra: "o que escolhemos é sempre o bem e nada pode ser bom para nós sem o ser para todos"[16].O que o homem se transforma será imagem moldada não só para ele, mas para todos os homens, tornando-se responsável por toda a humanidade.

1.4.         ESCOLHAS E CONSEQUÊNCIAS COMO PRINCÍPIOS PÓS-NARCISISTAS
O homem livre, fundamentado e defendido tanto por Sartre, agora se depara com a responsabilidade das escolhas que faz. Constituir-se como pessoa significa fazer suas próprias escolhas, estabelecendo assim mecanismos que favoreçam o caminho ao cumprimento das responsabilidades, com relação às consequências das escolhas feitas.
No homem repousa a responsabilidade por tudo aquilo que ele faz, que ele escolhe. E nesse processo, ele se constitui. Dirá Sartre:

“A primeira decorrência do existencialismo é colocar o homem em posse daquilo que ele é, fazer repousar sobre ele a responsabilidade por sua existência.”[17]

Quando o homem, senhor de si mesmo, é responsável por si e por aquilo que estabelece, por suas ações, ai reside o homem que conseguiu atravessas as portas do amor próprio e chegou ao caminho da identidade de si. Mesmo estando inserido constantemente no império do nada, é possível que o homem atravesse o patamar da nadificação e chegue, por meio do jogo das escolhas e consequências, ao estado da consciência daquilo que ele é.
As escolhas feitas pelo homem são carregadas da responsabilidade com toda a humanidade. Afinal, o que escolho interfere na escolha que o outro, posteriormente ou anteriormente fez. Assim defende Sartre:

“E quando dizemos que o homem faz a escolha por si mesmo, entendemos que cada um de nós faz essa escolha, mas, com isso, queremos dizer que, ao escolher por si, cada homem escolhe por todos os homens.”[18] 
Não há como fugir. O homem ou faz da vida um constante evoluir, ir além, ou permanecerá enraizado no nada, naquilo que outrora foi determinado, e nem sempre determinado por ele. O homem contemporâneo ou será livre ou será louco. Uma possível saída para o homem que se encontra diante de tantos questionamentos com relação a suas ações nesta modernidade líquida, em que tudo é passageiro, é que ele saiba conviver com as consequências de suas escolhas, tornando-se cada vez mais responsável por essas escolhas. Um cidadão que se encontra em um equilíbrio constante entre aquilo que ele escolhe e aquilo que ele é; entre aquilo que ele deseja ser e aquilo que ele vai se auto constituindo. Isso se dará a partir do momento em que o homem ultrapassa a tirania do amor próprio e chega à consciência de si.





[1] Fr. 3, 2, 6.
[2] Meditações, IV.
[3]KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. 7. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.
[4]João Escoto Erígena (em latim: Johannes Scotus Eriugena; Irlanda, 810 — Paris, 877), também conhecido como Escoto de Erigena, foi um Filósofo, teólogo e tradutor irlandês da corte de Carlos, o Calvo. Expoente máximo do renascimento carolíngio, no século IX, Erígena concentrou seus estudos nas relações entre a filosofia grega e os princípios do cristianismo.
[5] (De divis. Nat; III, 19-21).
[6] (Hun; III, 6, 7).
[7] AGOSTINHO, Bispo de Hipona. Confissões. São Paulo: Editora Vozes, 2009. Livro XII, 6, 2.
[8] (Ciência da Lógica, I, Cap. 1, C, nota 1, cf. Ene, 87).
[9]BERGSON, Henri. A Evolução Criadora. Tradução de Adolfo Casais Monteiro. 8ª ed. São Paulo: Unesp, 2009. P 305-306.

[10]SARTRE, Jean Paul. 1905-1980. O Ser e o Nada- Ensaio de ontologia fenomenológica. Tradução de Paulo Perdigão. 20ª ed. Petrópolis: Vozes, 2011. p. 15.
[11] Idem, p. 46.
[12] Idem, p. 54.
[13] Idem, p. 545.
[14] BAUMAN, Zygmunt. Amor Líquido: Sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
[15] SARTRE. Jean Paul. O existencialismo é um humanismo. Tradução de João Batista Kreuch. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 20.
[16] Idem, p. 7.
[17] Idem, p. 20.
[18] Idem, p. 20

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